Geodiversidade:
Conceito e valores
Fig 1. Foto
geológico geo-referenciado na internet
A vida na terra
não pode ser considerada plena senão enquadrada num contexto que abarque os
componentes geológicos e biológicos que permitem ao homem viver de forma
sustentável, explorando recursos existentes dando-lhes algum valor que
satisfaça o bem-estar de todos mas que permita a sua preservação e/ou
conservação ao longo dos tempos.
Geodiversidade
vem a propósito porque abarca uma
variedade de ambientes geológicos, fenómenos e processos activos que dão origem
a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais
que são o suporte para a vida na terra. (Jb_pereiras).
A biodiversidade sustenta-se na geodiversidade
e a sua interacção traduz-se no aproveitamento tanto das espécies como dos
recursos, conforme for a situação.
Valores da geodiversidade
Proteger e conservar um objecto ou um
bem implica a atribuição prévia, a esse bem, de um determinado valor, seja ele
económico, cultural, sentimental ou outro (Brilha, 2005). A geodiversidade só
passa a ganhar importância cientifico-cultural após a condução de estudos que
propiciem aos mesmos acessos de valor, isto é, os objectos só passarão a
usufruir de status de expressão de herança natural após sobre eles recaírem
estudos que os tornem acessíveis à sociedade (Silva, 2006). Assim, vários foram
os motivos, assentes no valor e interesse da geodiversidade, utilizados como argumentos
para a sua conservação. Para isso contribuíram os trabalhos de investigação de
vários autores designadamente:
Pena dos Reis (1999) e Pena dos Reis e
Henriques (2009) para quem algumas formações são caracterizadas por
apresentarem especial relevância geológica com particular destaque para os
valores estético, documental, indiciai, cognitivo, cénico, simbólico e
iconográfico; Bennett e Doyle (1997) que reconhecem na geodiversidade valores
científico, cultural, educativo económico e estético; Sharples (2002) que
identificou na geodiversidade os valores intrínsecos, patrimoniais e
ecológicos; Gray (2004) e Brilha (2005) que concebem os valores intrínseco,
cultural, funcional,
económico, estético e, científico e
educativo, introduzindo assim um novo figurino (o de valor funcional) até aí
desconhecido. Segundo Gray (2004), é preciso dar mais ênfase ao papel do meio
abiótico quando se mencionam aspectos relacionados com os valores da
geodiversidade, pois, a maior parte dos artigos, abordam este assunto fazendo
uma abordagem superficial ou então omitindo mesmo o importante papel do meio
físico nos processos bioquímicos, biogeoquímicos e ecológicos que ocorrem na
Natureza.
Valor económico
- O Homem sempre dependeu dos recursos geológicos para as suas actividades,
como por exemplo: produção de utensílios e instrumentos de caça, locais de
cultivo e extracção/exploração de bens com elevado valor económico, como é o
caso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural). A luta pelos
interesses económicos derivados desses e de outros georecursos tem originado
guerras com elevadas perdas humanas (Nogueira, 2000) e destruição de numerosos
elementos da geodiversidade. Gray (2004) reitera que a importância económica
desses recursos naturais da Terra não se resume apenas aos valores económicos
gerados pelo petróleo, gás natural, carvão, minerais metálicos, industriais,
gemas etc., mas também estão potenciados nos fósseis, solos, recursos
paisagísticos, energia geotérmica, entre outros. Por outro lado, a dependência
da geodiversidade em termos tecnológicos é extensiva à utilização de materiais
radioactivos (urânio, utilizado nas centrais nucleares), à construção de
barragens para aproveitamento hidroeléctrico, em locais favoráveis sob o ponto
de vista geológico e geomorfológico (Brilha, 2005), ao aproveitamento da
energia das ondas e das marés, fortemente condicionada pelo substrato rochoso e
ao aproveitamento da energia geotérmica, para fins diversos.
Ainda
na perspectiva económica da geodiversidade, podemos fazer referência aos
materiais de construção, os inertes produzidos a partir de rochas (areias,
britas, cimentos, etc.,) sem os quais as nossas cidades não teriam viabilidade.
Outro elemento da geodiversidade com elevado valor económico é a água. Quer a
água superficial, quer a subterrânea, tem valor económico insubstituível,
sobretudo em locais de clima tropical seco ou desértico, acabando por
condicionar a qualidade de vida da população.
Ainda
uma referência ao valor económico da geodiversidade relacionado com a
utilização de gemas (safiras, rubis, diamantes, águas marinhas etc.,) e
comércio de fósseis em joalharia (Brilha, 2005). A utilização de certos bens em
ouro, diamante, prata etc., pode também ter um cunho cultural, para além de sua
exibição poder ser interpretada como um poderio económico, por parte de quem os
possui.
Valor intrínseco
– Quando atribuímos um valor intrínseco a um determinado elemento da
geodiversidade estamos a inferir que este valor, por si só, justifica a
conservação e a manutenção da integridade deste elemento.
A
atribuição de um valor intrínseco a um objecto geológico poderá servir como
pretexto para a sua conservação, uma vez que passará a ter qualidades inerentes
que lhe garante o respeito por parte da sociedade (Silva, 2006). O valor
intrínseco é, provavelmente, de todos os valores da geodiversidade, o mais
subjectivo. Esta subjectividade está associada não só a certos valores
religiosos, filosóficos e culturais de cada sociedade como também à dificuldade
de quantificação deste valor (Brilha, 2005).
O valor cultural
da geodiversidade está associado a bens da diversidade geológica/meio físico
que influenciam, directa ou indirectamente, as actividades culturais, sociais,
religiosas do Homem. Por vezes, a população utiliza certas explicações
transcendentais para explicarem alguns aspectos geológicos. Neste caso falamos
em geomitologia (Gray, 2004). A título de exemplo podemos referir algumas
“grutas” na ilha de Santiago (Cabo Verde) que são consideradas caminhos que os
“Espíritos” (almas) utilizam para alcançarem o mar. Outros exemplos prendem-se
com algumas lagoas que, na opinião de algumas pessoas mais idosas, são
perigosas porque se uma pessoa for tomar banho nelas são “engolidas” e levadas
para o mar. Algumas pessoas consideram, ainda, o Monte Pico da Antónia um
“Vulcão de Água”. Um outro exemplo tem a ver com a utilização de certos
georecursos na indústria da cerâmica tradicional, como é o caso das argilas de
Fonte Lima em Cabo Verde e dos granitos, mármores, calcários e basaltos na
construção civil. A construção de estruturas de defesa em locais
geomorfologicamente favoráveis e estratégicas (Brilha, 2005) tem sido uma
tradição histórica com valor cultural ao longo do tempo histórico (figura 1).
Apesar da subdivisão dos valores da geodiversidade em várias categorias, pode
haver casos de sua sobreposição (Australian
Heritage Commission, 2001).
Ainda, sob o ponto de vista arqueológico e
paleontológico podemos considerar os achados arqueológicos da Cidade Velha como
uma mais-valia da região, tendo sido utilizados como um dos principais
argumentos para a promoção desta região a Património Mundial da UNESCO, em
Julho de 2009.
O
valor cultural está presente ainda na Fortaleza Real de S. Filipe assim como em
várias construções/monumentos, designadamente, a Sé Catedral na Cidade Velha,
Igreja do Convento, Campo de Concentração do Tarrafal, Seminário de São
Nicolau, entre outras, sendo que algumas hoje com estatutos patrimoniais. Os
Aspectos da geodiversidade são utilizadas com frequência em provérbios e
ditados populares: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” (Silva
2006); “cabeça dura como a pedra”; “homem na terra peixe no mar”, “fulano a
nadar é como chumbo”. De salientar ainda alguns aspectos da geodiversidade
associados a apegos de carácter espiritual, designadamente a utilização de
certas “pedras” por parte de algumas pessoas que acreditam que estas são
capazes de as livrar de certos males e/ou doenças como por exemplo “pedra hume”
carvão de pedra, pedra de enxofre do vulcão da ilha do Fogo, etc.
Valor estético
- Este é um outro valor cuja quantificação é muito difícil de estabelecer. Assim,
a atribuição deste valor a uma paisagem natural ou a um determinado elemento ou
estrutura geológica está carregada de subjectivismo (Brilha, 2005). Uma vez que
não existem consensos nem normativos relativamente à atribuição do valor
estético a um objecto geológico, cada um atribui um determinado valor consoante
a sua percepção, a sua literacia e o seu meio envolvente. Berleant (1992) apela
para a redefinição dos limites da estética por forma abranger toda a Natureza
desde o campo à cidade, passando pelas terras áridas até aos glaciares. A
avaliação do carácter estético da Natureza assenta no gosto individual e na
forma como cada um interpreta os sentimentos do prazer e da beleza. O contacto
com a Natureza e o desfrutar de uma paisagem estão normalmente associados a
sensações de sossego e de bem-estar (Silva, 2006); é neste contexto que Bonesio
(2002) sugere que uma paisagem deverá possuir alguns atributos naturais,
básicos, que possibilitem o reconhecimento do seu valor estético por todos
aqueles que a observam.
Bennett
e Doyle (1997) realçam o valor da paisagem ao argumentarem sobre os aspectos
estéticos, culturais e científicos das geoformas e paisagens e dos sentimentos
do prazer e da beleza que estas nos podem proporcionar. Apesar de, quase
sempre, o observador não se aperceber da presença de elementos geológicos, os
seus sentimentos tornar-se-iam reforçados, se a observação fosse acompanhada de
informações científicas sobre estruturas geológicas que lhes serve de suporte.
Isto justifica-se pela necessidade de se reconhecer a importância dos aspectos
geológicos e geomorfológicos da paisagem na transmissão da memória da História
da Terra e dos cenários ambientais do passado (Silva, 2006). É importante
reconhecer o papel da geodiversidade e do seu valor estético na incrementação
do geoturismo e nas actividades recreativas (Gray, 2004).
Assim,
grande parte das excursões actuais, caminhadas e turismo de montanha,
realizadas em Cabo Verde, destina-se à observação de locais/paisagens naturais
com um certo grau de exotismo. Contudo, nem todas as autarquias têm dado o
devido valor a certas regiões, do seu concelho, ricas em geodiversidade. É o
caso do Monte Escada, na Cidade Velha de Santiago na figura 2, onde existem
disjunções prismáticas, com uma beleza estética rara, mas que até há pouco
tempo vinha sendo utilizado como pedreira. Neste aspecto, é de louvar a
suspensão da de extracção de pedras nesse local, uma vez que espaços naturais
como este são susceptíveis de proporcionar aos turistas e à população em geral,
momentos de prazer, tranquilidade e descanso que não existem no ambiente
urbano. Um outro exemplo ocorre na ilha do Fogo onde o vulcão local e os
produtos recentes por ele emitidos não têm tido o devido tratamento. Por outro
lado, quando a geodiversidade apresenta características singulares de
monumentalidade (Silva 2006) ela poderá constituir um importante pólo de
atracção geoturística não só pelo seu valor estético mas também pelo seu valor
cultural.
Valor funcional
– Este conceito da geodiversidade tem sido raramente discutido no âmbito da
Conservação da Natureza. No entanto, é indiscutível que tanto os solos como os sedimentos, as paisagens e as
rochas têm um valor funcional no sistema ambiental, quer sob o ponto de vista
físico, quer biológico (Gray, 2004).
Gray, 2004 reconhece duas subdivisões no valor
funcional da geodiversidade:
a)
valor da geodiversidade in situ, com carácter utilitário para o Homem e
para a sociedade. Este, refere-se à valorização da geodiversidade, como
substrato ou suporte onde o homem exerce as mais variadas actividades,
designadamente a agricultura, desenvolvimento urbano, construção de barragens,
armazenamento de certas substâncias em aterros sanitários, em turfeiras, águas
subterrâneas, papel do solo na agricultura, etc. (Brilha, 2005). Salienta-se
ainda o papel da geodiversidade na manutenção do equilíbrio na dinâmica fluvial
e na sua interface com o mar, “alimentando as praias”, tendo desta forma um
impacte positivo na protecção de zonas costeiras, contra a acção dos agentes
erosivos (Gray, 2005);
b)
valor da geodiversidade enquanto suporte dos sistemas físicos e ecológicos - a
geodiversidade influencia directamente a biodiversidade, quer na criação de
condições ideais para a sua fixação e desenvolvimento (Brilha, 2005), quer no
seu próprio desenvolvimento e manutenção. A título de exemplo podemos referir
ao desenvolvimento de certas espécies vegetais em certos locais (em vales),
onde existem condições para o desenvolvimento das mesmas; ou a fixação de
algumas espécies de aves em estuários de rios onde estão reunidas as condições
para a sua alimentação, reprodução e desenvolvimento.
Por
exemplo, algumas espécies (algas, líquenes, alguns pássaros) requerem
superfícies estáveis e habitat aberto enquanto certos invertebrados terrestres
requerem materiais não consolidados abertos ou com vegetação escassa, para
poderem reproduzir.
O
reconhecimento da importância de geodiversidade, enquanto suporte dos processos
ecológicos, constitui um dos requisitos importantes para a geoconservação.
Muitas ocorrências da geodiversidade são inerentemente importantes para a
biodiversidade, promovendo o benefício desta (Grandgirard, 1996). Assim, a
maioria das administrações deveriam consciencializar-se que não é possível
conservar espécies biológicas e comunidades sem também conservar os biótopos
dos quais estas dependem e que têm vindo a influenciar a sua evolução desde há 3,8
bilhões de anos.
Valor
educacional e científico
- A investigação
no domínio das Ciências da Terra tem no ambiente físico um verdadeiro
laboratório, onde são construídas muitas hipótese ou teorias sobre a Geologia
(Bennett e Doyle, 1997). Assim, as investigações científicas, quer no domínio
da História da Terra, com recurso às geotecnologias, quer no estudo da dinâmica
dos sistemas naturais, designadamente a dinâmica fluvial e a dinâmica costeira,
os fundos oceânicos, a monitorização de aquíferos entre outras, requerem um
conhecimento e uma interpretação da geodiversidade.
A
aplicação dos conhecimentos adquiridos através de sucessivas investigações
aplicadas, neste domínio, tem um impacte positivo, “contribuindo para a melhoria
das relações entre o homem e a geodiversidade, permitindo a que este possa
viver em regiões de potenciais riscos naturais, moderados (sísmicos,
vulcânicos…)” (Brilha, 2005). Por outro lado, esses conhecimentos permitem ao
Homem exercer o controle do impacte resultante das acções sobre o meio ambiente
(industrias extractivas, construção de infra-estruturas, construções urbanas,
…), implementar actividades de monitorização
e promover a minimização das ameaças à geodiversidade. Desta forma, estará
também a contribuir para a maximização dos benefícios da geodiversidade e para
a conservação e preservação dos processos evolutivos que facilitam a
regeneração da biodiversidade do planeta.
O valor educativo da geodiversidade é,
particularmente, reconhecido nas aulas de campo, que nos permitem contactar com
verdadeiros laboratórios de Geologia. Assim, as actividades educativas formais (dirigidas aos alunos em
contexto escolar), as não formais (destinadas ao público adulto) e informais
(público em geral) só poderão efectivar-se através das saídas de campo que
poderão encontrar na geodiversidade uma ferramenta educativa com um valor
extraordinário. Deste modo, não é possível formar geólogos e outros
profissionais de áreas relacionadas com as Ciências da Terra, sem recurso a
exemplos concretos da geodiversidade (Brilha, 2005)
O valor educativo da geodiversidade é,
particularmente, reconhecido nas aulas de campo, que permitem aos alunos e investigados contactar com
verdadeiros laboratórios de Geologia in
situ. Assim, as actividades educativas formais (dirigidas aos alunos em
contexto escolar), as não formais (destinadas ao público adulto) e informais
(público em geral) só poderão efectivar-se através das saídas de campo que
poderão encontrar na geodiversidade uma ferramenta educativa com um valor
extraordinário. Deste modo, não é possível formar geólogos e outros
profissionais de áreas relacionadas com as Ciências da Terra, sem recurso a
exemplos concretos da geodiversidade (Brilha, 2005)
O conhecimento desses valores permite
reconhecer, também, os eventuais perigos ou ameaças a ter em conta na
conservação dos recursos geológicos.
BIBLIOGRAFIA
ALI, M. Y., WATTS A. B., HILL, I. (2003). A seismic
reflection profile study of lithospheric flexure in the vicinity of the Cape
Verde Islands, J. Geophys. Res., (108) (B5), 2239-2262.
ALEXANDROWICZ,
Z., KOZLOWSKI, S. (1999). From selected geosites to geodiversity conservation -
Polish example of modern framework. In: Barettino D., Vallejo M.,
Gallego E. (Eds). Towards the balanced
management and conservation of the geological heritage in the new millenium. Madrid, Spain: Sociedad Geológica de Espana,
40-44.
ALVES,
C. A. MATOS, MACEDO, J.R, SILVA CELESTINO, L., SERRALHEIRO, A., FARIA PEIXOTO, A.F. (1979). Estudo
Petrológico e Vulcanológico da ilha de Santiago (Cabo Verde). Garcia de Orta,
Ser. Geol., Lisboa, 3 (1-2), 47 -74.
AMARAL, I. (1964) – Santiago de Cabo Verde. A
Terra e os Homens, Lisboa, 78-145.
Assunção, F.T. (1968). Geologia da Província de Cabo Verde. Curso de
geologia do Ultramar, Lisboa, 2-52.
ASSUNÇÃO, F.T. (1968). Geologia da Província de Cabo Verde. Curso de
Geologia do Ultramar, Lisboa, 2-52.
AUSTRALIAN HERITAGE COMMISSION (2001). Australian
Natural Heritage Charter for the Conservation of Places of Natural Heritage
Significance: standards and
BEBIANO,
J. BACELAR (1932) – A geologia do Arquipélago de Cabo Verde. Sep. Das Comun.
dos Serv. Geol. de Portugal, Lisboa, 275p.
BRILHA, J. (2005). Património Geológico e
Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua Vertente Geológica, Palimage
Editores, 190. Viseu.
BRILHA,
J. (2006a). Património Geológico: um novo modo de entender a Conservação da
Natureza. In. Jornadas Internacionais
de Vulcanologia da ilha do Pico, 4, Lajes do Pico, Portugal, 2006 – “IV
Jornadas Internacionais de Vulcanologia da Ilha do Pico: livro de resumos”.
[Lajes do Pico: s.n.], 20-21.
BRILHA
J. (2006b): Proposta metodológica para uma estratégia de geoconservação. In J. Mirão & A. Balbino (Coord.)
Resumos alargados do VII Congresso
Nacional de Geologia, Universidade de Évora, 925-927.
CABO VERDE NATURA 2000 (2001). Planificación y
Ordenación Sostenible del Território y los Recursos Naturales del Litoral de
Cabo Verde y de las islas de Sal, Boa Vista e Maio.
CABO VERDE (2003). Decreto-Regulamentar
Nº.3/2003 de 24 de Fevereiro – Estabelece o Regime Jurídico dos Espaços
Protegidos. Boletim Oficial – I série nº 5 de 24 de Fevereiro de 2003.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE AGRICULTURA E PESCAS (2004). Livro Branco sobre o Estado do Ambiente em Cabo Verde”. Direcção
Geral do Ambiente. Praia, 229p.
CABO
VERDE (2006). Decreto-Lei nº 29/2006 de 6 de Março que estabelece o Regime Jurídico da Avaliação do Impacte Ambiental – B. O.
nº 10, I Série de 6 de Março.
CAIRNES, L.B. (2001). Natural heritage places
hondbook. Applying the nature Heritage Charter to conserve places of natural
significance. Australian Heritage Commission. Sidney, 56p.
CDB/COP7.
(2004). Programme of work on Protected
areas. Disponível www.biodiv.org.
Acedido em 02 Fevereiro de 2007. CASTALDI, B. (2008). Análise das
Características do Movimento Turístico em Chã das Caldeiras (ilha do
Fogo).
DGA. (2004a). Livro Branco sobre o
Estado do Ambiente em Cabo Verde . Ministério do Ambiente, Agricultura e Pescas,
Direcção Geral do Ambiente, Praia, 229p.
DGA.
(2008). Projecto Áreas Protegidas. Ministério da Agricultura, Alimentação e
Ambiente, Praia.
DIAS, B., F. S. (2002) A Implementação da Convenção Sobre Diversidade Biológica
no Brasil: desafios e oportunidades. Disponível em http://www.bdt.fat.org.br/.
DIAS, G., BRILHA, J.
B., ALVES, M. I. C., PEREIRA, D. I., FERREIRA, N. MEIRELES, C., PEREIRA, P.,
SIMÕES, P. P. (2003). Contribuição para a valorização e divulgação
FOEKEN, J. P.T.,
DAY, S., STUART, F. M. (2009). Cosmogenic 3He exposure dating of the
Quaternary basalts from Fogo, Cape Verdes: Implications for rift zone and
magmatic reorganisation. Quaternary Geochronology. Volume (4), 37-49.
GRAY,
M. (2004). Geodiversity : Valuing and
Conserving Abiotic Nature. John Wiley & Sons, Chichester, England,
434 p.
MADEIRA
J., BRUM DA SILVEIRA A., MATA J, MOURÃO C., MARTINS, S. (2009).The role of mass
movements on the geomorphologic evolution of island volcanoes: examples from
Fogo and Brava in the Cape Verde archipelago. Comunicações Geológicas (95),
99-112.
MARQUES, M. M. (1990a). Caracterização das
grandes Unidades geomorfológicas da ilha de Santiago (República de Cabo Verde).
In: Garcia de Orta, Ser. Est. Agron.,
Lisboa, 17 (1-2), 19-29.
PANA II. (2004). Segundo Plano de Acção
Nacional para o Ambiente. GEP-MAAP.
SERRALHEIRO, A. (1976). A Geologia da Ilha de
Santiago. Tese de Doutoramento. Faculdade de Ciências da Universidade de
Lisboa, 218 p.
TORRES, P. C., SILVA, L. C., MOTA GOMES, A. (1995). Geologia e
vulcanologia da erupção de 1995 na ilha do fogo – Arquipélago de Cabo Verde – e
formações enquadrantes. 4º Congresso Nacional de Geologia, Universidade do
Porto.
Endereços de Internet
http://naturlink.sapo.pt/Natureza-e-Ambiente/Interessante/co...
www.sgu.se/progeo/news
www.unesco.org/culture/laws/landscapes/html_enng/page1.htm
www.unesco.org/mab
Sem comentários:
Enviar um comentário