domingo, 6 de maio de 2012


Geodiversidade: Conceito e valores

 
Fig 1. Foto geológico geo-referenciado na internet

A vida na terra não pode ser considerada plena senão enquadrada num contexto que abarque os componentes geológicos e biológicos que permitem ao homem viver de forma sustentável, explorando recursos existentes dando-lhes algum valor que satisfaça o bem-estar de todos mas que permita a sua preservação e/ou conservação ao longo dos tempos.
Geodiversidade vem a propósito porque abarca uma variedade de ambientes geológicos, fenómenos e processos activos que dão origem a paisagens, rochas, minerais, fósseis, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte para a vida na terra. (Jb_pereiras).
 A biodiversidade sustenta-se na geodiversidade e a sua interacção traduz-se no aproveitamento tanto das espécies como dos recursos, conforme for a situação.

 Valores da geodiversidade
Proteger e conservar um objecto ou um bem implica a atribuição prévia, a esse bem, de um determinado valor, seja ele económico, cultural, sentimental ou outro (Brilha, 2005). A geodiversidade só passa a ganhar importância cientifico-cultural após a condução de estudos que propiciem aos mesmos acessos de valor, isto é, os objectos só passarão a usufruir de status de expressão de herança natural após sobre eles recaírem estudos que os tornem acessíveis à sociedade (Silva, 2006). Assim, vários foram os motivos, assentes no valor e interesse da geodiversidade, utilizados como argumentos para a sua conservação. Para isso contribuíram os trabalhos de investigação de vários autores designadamente:
Pena dos Reis (1999) e Pena dos Reis e Henriques (2009) para quem algumas formações são caracterizadas por apresentarem especial relevância geológica com particular destaque para os valores estético, documental, indiciai, cognitivo, cénico, simbólico e iconográfico; Bennett e Doyle (1997) que reconhecem na geodiversidade valores científico, cultural, educativo económico e estético; Sharples (2002) que identificou na geodiversidade os valores intrínsecos, patrimoniais e ecológicos; Gray (2004) e Brilha (2005) que concebem os valores intrínseco, cultural, funcional,
económico, estético e, científico e educativo, introduzindo assim um novo figurino (o de valor funcional) até aí desconhecido. Segundo Gray (2004), é preciso dar mais ênfase ao papel do meio abiótico quando se mencionam aspectos relacionados com os valores da geodiversidade, pois, a maior parte dos artigos, abordam este assunto fazendo uma abordagem superficial ou então omitindo mesmo o importante papel do meio físico nos processos bioquímicos, biogeoquímicos e ecológicos que ocorrem na Natureza.
Valor económico - O Homem sempre dependeu dos recursos geológicos para as suas actividades, como por exemplo: produção de utensílios e instrumentos de caça, locais de cultivo e extracção/exploração de bens com elevado valor económico, como é o caso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural). A luta pelos interesses económicos derivados desses e de outros georecursos tem originado guerras com elevadas perdas humanas (Nogueira, 2000) e destruição de numerosos elementos da geodiversidade. Gray (2004) reitera que a importância económica desses recursos naturais da Terra não se resume apenas aos valores económicos gerados pelo petróleo, gás natural, carvão, minerais metálicos, industriais, gemas etc., mas também estão potenciados nos fósseis, solos, recursos paisagísticos, energia geotérmica, entre outros. Por outro lado, a dependência da geodiversidade em termos tecnológicos é extensiva à utilização de materiais radioactivos (urânio, utilizado nas centrais nucleares), à construção de barragens para aproveitamento hidroeléctrico, em locais favoráveis sob o ponto de vista geológico e geomorfológico (Brilha, 2005), ao aproveitamento da energia das ondas e das marés, fortemente condicionada pelo substrato rochoso e ao aproveitamento da energia geotérmica, para fins diversos.
Ainda na perspectiva económica da geodiversidade, podemos fazer referência aos materiais de construção, os inertes produzidos a partir de rochas (areias, britas, cimentos, etc.,) sem os quais as nossas cidades não teriam viabilidade. Outro elemento da geodiversidade com elevado valor económico é a água. Quer a água superficial, quer a subterrânea, tem valor económico insubstituível, sobretudo em locais de clima tropical seco ou desértico, acabando por condicionar a qualidade de vida da população.
Ainda uma referência ao valor económico da geodiversidade relacionado com a utilização de gemas (safiras, rubis, diamantes, águas marinhas etc.,) e comércio de fósseis em joalharia (Brilha, 2005). A utilização de certos bens em ouro, diamante, prata etc., pode também ter um cunho cultural, para além de sua exibição poder ser interpretada como um poderio económico, por parte de quem os possui.
Valor intrínseco – Quando atribuímos um valor intrínseco a um determinado elemento da geodiversidade estamos a inferir que este valor, por si só, justifica a conservação e a manutenção da integridade deste elemento.
A atribuição de um valor intrínseco a um objecto geológico poderá servir como pretexto para a sua conservação, uma vez que passará a ter qualidades inerentes que lhe garante o respeito por parte da sociedade (Silva, 2006). O valor intrínseco é, provavelmente, de todos os valores da geodiversidade, o mais subjectivo. Esta subjectividade está associada não só a certos valores religiosos, filosóficos e culturais de cada sociedade como também à dificuldade de quantificação deste valor (Brilha, 2005).
O valor cultural da geodiversidade está associado a bens da diversidade geológica/meio físico que influenciam, directa ou indirectamente, as actividades culturais, sociais, religiosas do Homem. Por vezes, a população utiliza certas explicações transcendentais para explicarem alguns aspectos geológicos. Neste caso falamos em geomitologia (Gray, 2004). A título de exemplo podemos referir algumas “grutas” na ilha de Santiago (Cabo Verde) que são consideradas caminhos que os “Espíritos” (almas) utilizam para alcançarem o mar. Outros exemplos prendem-se com algumas lagoas que, na opinião de algumas pessoas mais idosas, são perigosas porque se uma pessoa for tomar banho nelas são “engolidas” e levadas para o mar. Algumas pessoas consideram, ainda, o Monte Pico da Antónia um “Vulcão de Água”. Um outro exemplo tem a ver com a utilização de certos georecursos na indústria da cerâmica tradicional, como é o caso das argilas de Fonte Lima em Cabo Verde e dos granitos, mármores, calcários e basaltos na construção civil. A construção de estruturas de defesa em locais geomorfologicamente favoráveis e estratégicas (Brilha, 2005) tem sido uma tradição histórica com valor cultural ao longo do tempo histórico (figura 1). Apesar da subdivisão dos valores da geodiversidade em várias categorias, pode haver casos de sua sobreposição (Australian Heritage Commission, 2001).
 Ainda, sob o ponto de vista arqueológico e paleontológico podemos considerar os achados arqueológicos da Cidade Velha como uma mais-valia da região, tendo sido utilizados como um dos principais argumentos para a promoção desta região a Património Mundial da UNESCO, em Julho de 2009.
O valor cultural está presente ainda na Fortaleza Real de S. Filipe assim como em várias construções/monumentos, designadamente, a Sé Catedral na Cidade Velha, Igreja do Convento, Campo de Concentração do Tarrafal, Seminário de São Nicolau, entre outras, sendo que algumas hoje com estatutos patrimoniais. Os Aspectos da geodiversidade são utilizadas com frequência em provérbios e ditados populares: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” (Silva 2006); “cabeça dura como a pedra”; “homem na terra peixe no mar”, “fulano a nadar é como chumbo”. De salientar ainda alguns aspectos da geodiversidade associados a apegos de carácter espiritual, designadamente a utilização de certas “pedras” por parte de algumas pessoas que acreditam que estas são capazes de as livrar de certos males e/ou doenças como por exemplo “pedra hume” carvão de pedra, pedra de enxofre do vulcão da ilha do Fogo, etc.
Valor estético - Este é um outro valor cuja quantificação é muito difícil de estabelecer. Assim, a atribuição deste valor a uma paisagem natural ou a um determinado elemento ou estrutura geológica está carregada de subjectivismo (Brilha, 2005). Uma vez que não existem consensos nem normativos relativamente à atribuição do valor estético a um objecto geológico, cada um atribui um determinado valor consoante a sua percepção, a sua literacia e o seu meio envolvente. Berleant (1992) apela para a redefinição dos limites da estética por forma abranger toda a Natureza desde o campo à cidade, passando pelas terras áridas até aos glaciares. A avaliação do carácter estético da Natureza assenta no gosto individual e na forma como cada um interpreta os sentimentos do prazer e da beleza. O contacto com a Natureza e o desfrutar de uma paisagem estão normalmente associados a sensações de sossego e de bem-estar (Silva, 2006); é neste contexto que Bonesio (2002) sugere que uma paisagem deverá possuir alguns atributos naturais, básicos, que possibilitem o reconhecimento do seu valor estético por todos aqueles que a observam.
Bennett e Doyle (1997) realçam o valor da paisagem ao argumentarem sobre os aspectos estéticos, culturais e científicos das geoformas e paisagens e dos sentimentos do prazer e da beleza que estas nos podem proporcionar. Apesar de, quase sempre, o observador não se aperceber da presença de elementos geológicos, os seus sentimentos tornar-se-iam reforçados, se a observação fosse acompanhada de informações científicas sobre estruturas geológicas que lhes serve de suporte. Isto justifica-se pela necessidade de se reconhecer a importância dos aspectos geológicos e geomorfológicos da paisagem na transmissão da memória da História da Terra e dos cenários ambientais do passado (Silva, 2006). É importante reconhecer o papel da geodiversidade e do seu valor estético na incrementação do geoturismo e nas actividades recreativas (Gray, 2004).
Assim, grande parte das excursões actuais, caminhadas e turismo de montanha, realizadas em Cabo Verde, destina-se à observação de locais/paisagens naturais com um certo grau de exotismo. Contudo, nem todas as autarquias têm dado o devido valor a certas regiões, do seu concelho, ricas em geodiversidade. É o caso do Monte Escada, na Cidade Velha de Santiago na figura 2, onde existem disjunções prismáticas, com uma beleza estética rara, mas que até há pouco tempo vinha sendo utilizado como pedreira. Neste aspecto, é de louvar a suspensão da de extracção de pedras nesse local, uma vez que espaços naturais como este são susceptíveis de proporcionar aos turistas e à população em geral, momentos de prazer, tranquilidade e descanso que não existem no ambiente urbano. Um outro exemplo ocorre na ilha do Fogo onde o vulcão local e os produtos recentes por ele emitidos não têm tido o devido tratamento. Por outro lado, quando a geodiversidade apresenta características singulares de monumentalidade (Silva 2006) ela poderá constituir um importante pólo de atracção geoturística não só pelo seu valor estético mas também pelo seu valor cultural.
Valor funcional – Este conceito da geodiversidade tem sido raramente discutido no âmbito da Conservação da Natureza. No entanto, é indiscutível que tanto os solos como os sedimentos, as paisagens e as rochas têm um valor funcional no sistema ambiental, quer sob o ponto de vista físico, quer biológico (Gray, 2004).
 Gray, 2004 reconhece duas subdivisões no valor funcional da geodiversidade:
a) valor da geodiversidade in situ, com carácter utilitário para o Homem e para a sociedade. Este, refere-se à valorização da geodiversidade, como substrato ou suporte onde o homem exerce as mais variadas actividades, designadamente a agricultura, desenvolvimento urbano, construção de barragens, armazenamento de certas substâncias em aterros sanitários, em turfeiras, águas subterrâneas, papel do solo na agricultura, etc. (Brilha, 2005). Salienta-se ainda o papel da geodiversidade na manutenção do equilíbrio na dinâmica fluvial e na sua interface com o mar, “alimentando as praias”, tendo desta forma um impacte positivo na protecção de zonas costeiras, contra a acção dos agentes erosivos (Gray, 2005);     
b) valor da geodiversidade enquanto suporte dos sistemas físicos e ecológicos - a geodiversidade influencia directamente a biodiversidade, quer na criação de condições ideais para a sua fixação e desenvolvimento (Brilha, 2005), quer no seu próprio desenvolvimento e manutenção. A título de exemplo podemos referir ao desenvolvimento de certas espécies vegetais em certos locais (em vales), onde existem condições para o desenvolvimento das mesmas; ou a fixação de algumas espécies de aves em estuários de rios onde estão reunidas as condições para a sua alimentação, reprodução e desenvolvimento.
Por exemplo, algumas espécies (algas, líquenes, alguns pássaros) requerem superfícies estáveis e habitat aberto enquanto certos invertebrados terrestres requerem materiais não consolidados abertos ou com vegetação escassa, para poderem reproduzir.
O reconhecimento da importância de geodiversidade, enquanto suporte dos processos ecológicos, constitui um dos requisitos importantes para a geoconservação. Muitas ocorrências da geodiversidade são inerentemente importantes para a biodiversidade, promovendo o benefício desta (Grandgirard, 1996). Assim, a maioria das administrações deveriam consciencializar-se que não é possível conservar espécies biológicas e comunidades sem também conservar os biótopos dos quais estas dependem e que têm vindo a influenciar a sua evolução desde há 3,8 bilhões de anos.         
Valor educacional e científico - A investigação no domínio das Ciências da Terra tem no ambiente físico um verdadeiro laboratório, onde são construídas muitas hipótese ou teorias sobre a Geologia (Bennett e Doyle, 1997). Assim, as investigações científicas, quer no domínio da História da Terra, com recurso às geotecnologias, quer no estudo da dinâmica dos sistemas naturais, designadamente a dinâmica fluvial e a dinâmica costeira, os fundos oceânicos, a monitorização de aquíferos entre outras, requerem um conhecimento e uma interpretação da geodiversidade.
A aplicação dos conhecimentos adquiridos através de sucessivas investigações aplicadas, neste domínio, tem um impacte positivo, “contribuindo para a melhoria das relações entre o homem e a geodiversidade, permitindo a que este possa viver em regiões de potenciais riscos naturais, moderados (sísmicos, vulcânicos…)” (Brilha, 2005). Por outro lado, esses conhecimentos permitem ao Homem exercer o controle do impacte resultante das acções sobre o meio ambiente (industrias extractivas, construção de infra-estruturas, construções urbanas, …), implementar actividades de monitorização e promover a minimização das ameaças à geodiversidade. Desta forma, estará também a contribuir para a maximização dos benefícios da geodiversidade e para a conservação e preservação dos processos evolutivos que facilitam a regeneração da biodiversidade do planeta.
O valor educativo da geodiversidade é, particularmente, reconhecido nas aulas de campo, que nos permitem contactar com verdadeiros laboratórios de Geologia. Assim, as actividades educativas formais (dirigidas aos alunos em contexto escolar), as não formais (destinadas ao público adulto) e informais (público em geral) só poderão efectivar-se através das saídas de campo que poderão encontrar na geodiversidade uma ferramenta educativa com um valor extraordinário. Deste modo, não é possível formar geólogos e outros profissionais de áreas relacionadas com as Ciências da Terra, sem recurso a exemplos concretos da geodiversidade (Brilha, 2005)
O valor educativo da geodiversidade é, particularmente, reconhecido nas aulas de campo, que permitem aos  alunos e investigados contactar com verdadeiros laboratórios de Geologia in situ. Assim, as actividades educativas formais (dirigidas aos alunos em contexto escolar), as não formais (destinadas ao público adulto) e informais (público em geral) só poderão efectivar-se através das saídas de campo que poderão encontrar na geodiversidade uma ferramenta educativa com um valor extraordinário. Deste modo, não é possível formar geólogos e outros profissionais de áreas relacionadas com as Ciências da Terra, sem recurso a exemplos concretos da geodiversidade (Brilha, 2005)
  O conhecimento desses valores permite reconhecer, também, os eventuais perigos ou ameaças a ter em conta na conservação dos recursos geológicos.


José Tavares









 

BIBLIOGRAFIA


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